domingo, 28 de outubro de 2012

Hermès L'Ambre des Merveilles - Crítica

O EssênciaNews é viciado em âmbar e não é frequente encontrar perfumes em que esta nota seja a dominante. As poucas fragrâncias disponíveis em Portugal com o âmbar como protagonista são demasiado intensas ao ponto de serem enjoativas ou então não cheiram a âmbar de todo. Mas a salvação foi encontrada e de uma forma ainda melhor do que a sonhada por nós. Ou não fosse o seu criador Jean-Claude Ellena para a casa Hermès. L'Ambre des Merveilles é um perfume simples. Poucas notas principais como baunilha, âmbar e patchouli compõem esta grandiosa homenagem ao âmbar. Não é preciso mais nada, mas é preciso um mestre para fazer tanto com tão pouco. Cremoso, profundo e carnal, finalmente o melhor âmbar que já cheirámos até agora. As notas de topo são enigmáticas e não deixam antever a glória deste aroma. Mas se ao início parece mais uma fragrância de âmbar comercial e suavizada ao ponto do anonimato, eis que depois tudo muda e se transforma. O âmbar pode ser uma nota pesada e intoxicante, mas aqui aparece suave e duradoura num perfume dedicado tanto a homens como a mulheres. Nota máxima!

Apreciação global: *****
Durabilidade: ****
Projecção: ***

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